Runas são um sistema de escrita antigo que foi usado por várias culturas germânicas e nórdicas antigas, principalmente pelos povos escandinavos, anglo-saxões e germânicos entre os séculos II e XV. Essas inscrições rúnicas eram frequentemente utilizadas para gravar mensagens, nomes, feitiços, rituais e informações em objetos como pedras, madeira, metais e outros materiais.
O termo “runa” deriva do antigo germânico “runo”, que significa “sussurro” ou “segredo”. As runas eram mais do que apenas um sistema de escrita; muitas vezes, eram consideradas sagradas e associadas a práticas místicas e mágicas. As inscrições rúnicas não eram apenas usadas para comunicação cotidiana, mas também para propósitos rituais e adivinhatórios.
O alfabeto rúnico pode variar em suas formas, mas uma forma comum é o Futhark, que é um conjunto de 24 caracteres. Existem diferentes variantes do Futhark, como o Futhark Antigo e o Futhark Jovem. Cada runa tem um nome, geralmente associado a algum elemento da natureza ou conceito mitológico, e muitas vezes carrega significados simbólicos além de sua função fonética.
Além de seu uso na escrita, as runas também foram empregadas em práticas mágicas e de adivinhação. A adivinhação com runas, conhecida como “rune casting” ou “leitura de runas”, envolve escolher aleatoriamente ou lançar as runas e interpretar os símbolos para obter insights sobre o futuro, orientação espiritual ou conselhos práticos. A popularidade das runas persiste até hoje, tanto como elemento cultural em algumas regiões quanto como objeto de interesse em práticas espirituais modernas.